Bem, Sucker Punch, “o mundo surreal”, conta a história de uma menina que acaba num hospital psiquiátrico e cria um plano para fugir com algumas meninas de lá. Mas o lugar é horrível, a situação não é nada fácil e as provas que elas precisam enfrentar são piores ainda. Então o que ela faz? Cria um mundo imaginário melhor para poder conseguir passar por tudo.
O filme é, basicamente, um grupo de meninas passando por tarefas em camadas de fantasia com muita ação (zumbis steampunk, castelo medieval, samurais gigantes, robôs…). Ao mesmo tempo, o filme não é apenas isso. A parte legal está em dissecar as camadas de fantasia e comparar as metáforas, tentando alcançar a realidade e encaixar detalhe por detalhe.
Acho que não existe um título melhor para o filme que Sucker Punch. Ele tem estilo, sonoridade boa, remete a luta e em parte o filme é tudo isso. Mas ainda tem mais. Você sabe o que significa Sucker Punch? Sucker Punch é um soco surpresa, um golpe inesperado. E, acredite em mim, até o final do filme você vai receber um. E bem dado. É nesse momento que temos os dois um grupos: um vai a nocaute e sai da luta, provavelmente aquele que vai dizer “wtf! que filme doido” e achar ruim. O outro depois do mindfuck vai colocar o filme do início e assistir tudo outra vez.
Em Sucker Punch Jena Malone é Rocket, a irmã mais da nova da protetora Sweet Pea, e a primeira a apostar a vida no plano de Babydoll para fugir do lugar. A personagem dela além de ser quase a segunda principal ainda tem algumas das melhores falas, e eu diria que tem até algumas semelhanças com a Johanna.
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